Aqui em New Orleans estou sem TV desde que cheguei. Para não morrer de tédio, comecei a baixar todos os filmes e séries que mais gosto. Claro que
The Office não estaria de fora. E assistindo estes episódios, um em particular me animou para postar esse
Monday's Tops.
Foi um episódio em que o escritório pegou fogo e os funcionários brincaram de "ilha deserta", onde cada pessoa fala os 5 filmes, livros, pessoas e assim por diante que levariam numa ilha deserta.
Depois desse episódio comecei a fazer minha lista de 5 filmes e fiquei muito chateado quando percebi que não consegui escolher apenas 5. Mas aí lembrei que o
Monday's Tops não tem um número específico ou um limite, e decidi deixar a lista um pouco mais longa. Só não esperem que eu escreva de qual gosto mais, porque isso realmente não consigo. Todos são muito especiais para mim. Só o
True Romance, que fica no topo, os outros são todos "segundos". Portanto:
Monday's Tops #4:
Filmes que o Tom não viveria semTrue Romance, dirigido por
Tony Scott;
Se este filme fosse uma pessoa, eu diria para ele:
"You are so cool!".
Sinceramente, quem assiste esse filme não reclama.
Não reclama. Ele é perfeito do começo ao fim. Direção do Tony Scott, roteiro do Tarantino, e tantas participações especiais...
Ok, eu posso até puxar o saco desse filme, mas com os meus gostos, vai ser difícil um outro que tenha tanto impacto para mim como este. Veja a matemática da coisa:
Meu ator preferido: Christopher Walken.
Está no filme? Sim. Ainda por cima numa cena em que os críticos consideram uma das melhores da história do cinema!
Outros atores que considero (e são) fodas:
Brad Pitt.
Está no filme? Sim.
Gary Oldman.
Está no filme? Sim.
Depois, eu que sou fanático por The Sopranos: James Gandolfini.
Está no filme? Sim.
A lista continua, com Samuel L. Jackson e Dennis Hopper, mas o filme todo é simplesmente perfeito. A trilha sonora, que depois foi usada para as propagandas do Itaú, é linda demais. Muito bem escolhida, especialmente na cena do Walken com o Hopper, e na do Christian Slater com a Patricia Arquette na cama, além do desfecho do filme.
O enredo é perfeito também! Violência e drogas, mas acima de tudo, uma história de amor a primeira vista. Melhor parar de falar antes que o post fique longo demais, mas confira esse filme.
The Breakfast Club, dirigido por
John Hughes;
Bom, o que dizer desse filme, que eu já não tenha dito? Estou meio com preguiça de fazer tudo de novo, então, você que quer saber mais dessa obra do John Hughes, por favor,
leia no outro post.
Cruel Intentions, dirigido por
Roger Kumble;
Esse realmente é uma incógnita. Mas mesmo assim, eu não canso de assistir. Início de carreira de vários atores, como Reese Witherspoon. Acho que, categoricamente,
Cruel Intentions não passa de um filme para adolescentes, mas eu vejo algo além disso. O enredo é muito bom, e a trilha, com Bittersweet Symphony no fim, é muito boa.
Acho que, se o filme não tivesse o final que teve, ele seria totalmente esquecível. Infelizmente, hoje em dia o filme é quase desconhecido. Passou na TV à cabo algumas vezes, mas não lembro de ter sido um
"Megafilme da TNT", então, pouca gente deve ter visto.
Mas assistam! As atuações são muito boas e o enredo, mesmo que surreal, também é muito interessante.
As Good As It Gets, dirigido por
James L. Brooks e
Jerry Maguire, dirigido por
Cameron Crowe;
Coloquei os dois juntos na lista porque, embora sejam muito diferentes, se encaixam na mesma categoria. Uma categoria que eu mesmo criei, chamada de:
"Comédia romantica que conseguiu deixar filmes que tentam ser "foda" no chinelo".
Esses dois filmes tiveram, logicamente, tudo para darem certo, mas depois de feitos, se mostraram muito mais do que simples comédias romanticas.
Os Oscars servem de prova.
Jack Nicholson no melhor papel de sua vida.
Ganhou Oscar? Sim.
Cuba Gooding Jr. no melhor papel de sua vida.
Ganhou Oscar? Sim.
Os dois filmes foram indicados ao prêmio de melhor filme? Sim. Não venceram, mas quantas comédias românticas já foram indicadas? Ah, tá.
Os dois filmes podem ser vistos milhões de vezes que eu nunca vou cansar. Uma pena que a Globo e outros canais abertos ofendam essas duas obras, fazendo delas parte do pacote
"Sessão da Tarde / Cinema em Casa".
OBS: Querem ver algo realmente emocionante relacionado ao filme?
Vejam o discurso de agradecimento do Cuba Gooding Jr. ao receber seu Oscar. É inspirador até.
Who Framed Roger Rabbit, dirigido por
Robert Zemeckis;
Fala sério, você já ouviu alguém reclamando desse filme? É como se tivessem dito para o Zemeckis:
"Futuramente, você vai dirigir um puta filme, chamado Forrest Gump, mas agora, você precisa provar que é capaz."Esse cara é foda! Foi no embalo do
Back To The Future e fez uma versão "infantil" de
L.A Confidential!
Esse filme é demais por milhões de razões, mas para mim, gosto de pensar que ele conseguiu duas coisas: Fazer uma animação que adultos gostariam de ver, e fazer um filme de gangster, film noir, que os filhos poderiam ver (e gostar!).
Das duas, acho que o filme é muito mais adulto. Só pela Jessica Rabbit, ou pelo enredo também... um monte de gente morre, várias piadas que crianças não entenderiam... não sei, só sei que adoro esse filme, e é uma pena que, no Brasil, a dublagem antiga foi perdida. Quem alugar o
DVD precisa ver legendado. Eu que detesto filme dublado, gostava desse. Lembrava minha época de 5, 6 anos... Agora fuderam com as vozes, ficou tudo uma meleca. Ainda estou esperando o lançamento desse filme em
Blu-Ray. Está na lista dos
"Mais um filme que ninguém acredita que ainda não saiu em Blu-Ray", como o anteriormente comentado
As Good As It Gets.
Ed Wood, dirigido por
Tim Burton;
Odeio dizer isso dele, mas... Tim Burton realmente fez seu melhor filme aí, em 1994, e depois começou a despencar qualidade abaixo (sem necessariamente deixar de lucrar em seus outros filmes).
Johnny Depp também! Sinceramente, sou um cara que, se fizerem um
Pirates Of The Caribbean 8, estarei lá vendo, mas mesmo assim, Depp para mim nunca foi o fodão que todo mundo acha.
Ed Wood é genial. Mais um filme com Patricia Arquette, que também não é tudo isso, mas consegue estar em 2 dos meus poucos filmes que não viveria sem.
O ponto mais alto do filme é a atuação do Martin Landau, que ganhou um merecido Oscar pelo papel do falido Bela Lugosi.
Johnny Depp no papel de Ed Wood também está muito bom.
O filme é bem engraçado ao mesmo tempo que consegue ser bibliográfico, e o fato de ter sido produzido em preto e branco dá um charme na coisa toda. Uma das coisas mais divertidas é ver como Ed Wood produzia e dirigia seus filmes, com todo seu pobre orçamento, e como ele mudava quase todo seu roteiro original só para conseguir patrocínio.
Quem assistir e gostar, recomendo procurar os verdadeiros filmes do Edward D. Wood Jr. e ver como Tim Burton não estava mentindo quando retratou-os daquele jeito tosco, pobre, e (quase) retardado.
"Everybody involved, I LOVE YOU!".